Carla Xavier - Psicóloga Clínica

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Psicoterapia de Apoio


Acompanhamento Psicológico de Adultos, Seniores, Adolescentes e Crianças.



Acompanhamento Psicológico de Adultos


Se existem sentimentos que pesam há demasiado tempo na sua vida, que dificultam ou inviabilizam o concretizar de metas e ações importantes, que interferem com o seu bem-estar, nas relações íntimas, sociais ou no trabalho, permita-se pensar e cuidar de si, procurando o apoio do psicólogo nos seguintes casos:

- Ansiedade;

- Depressão; 

- Perda de Sentido da Vida; 

- Fobias; 

- Stress Pós-traumático (situações pós-guerra, pós-acidentes naturais e outros); - Pensamentos e Comportamentos Repetitivos Não Controláveis (obsessões-compulsões); 

- Dificuldades no Desempenho Sexual (Ejaculação precoce; impotência; frigidez; dor no ato sexual...); 

- Situações de Perda (separação, divórcio, emprego..); 

- Situações de Luto; 

- Comportamentos Não Controláveis; 

- Consumos (alimentar; jogo; substâncias químicas) ..



Apoio Psicológico de Seniores


Apoio nas seguintes situações:

- Adaptação às Mudanças Fisionómicas, Corporais, Psicológicas e Sociais; 

- Adaptação às Situações de Perda e Luto; 

- Motivação para as Atividades Diárias e Sociais; 

- Plano de Atividades baseado no Projeto Significativo de Vida; 

- Avaliação e Estimulação das Competências Neuropsicológicas;

- Avaliação Psicológica e Cognitiva;

- Processo de Reforma.



Acompanhamento Psicológico de Crianças 


A Infância é uma fase em que surgem constantemente apelos ao desenvolvimento, sejam por via da Família, da Sociedade ou da Escola, nem sempre fáceis de corresponder, exigindo evolutivamente uma adaptação às Regras, crescente Autonomia e Socialização, mobilização no Espaço e no Tempo, o balançar entre o que a criança deseja e o que os outros esperam dela - Pais e Sociedade (expetativas).


Neste processo, poderão surgir Comportamentos Reativos (pontuais e transitórios. Exs: enurese mediante o nascimento de um irmão; reações psicossomáticas antes de ir para a escola, como é o caso do vomitar ...) ou Comportamentos Estruturais (ligados ao Perfil da Personalidade), que poderão interferir com o Bem-estar Psicólogo da Criança: 

- Ansiedade;

- Fobias; 

- Dificuldades de Socialização; 

- Dificuldades de Aprendizagem; 

- Bullying Escolar; 

- Conflito Pais-criança; 

- Enurese; 

- Encoprese, 

entre outros quadros. 



Acompanhamento Psicológico de Adolescentes 


Fase de múltiplas transformações corporais, hormonais, psicológicas e sociais, em que a mente procura encontrar uma Identidade do Eu e uma Identidade Sexual que faça sentido, de entre os modelos parentais, sociais e promovidos pelos media. 


É uma Fase de Escolhas Importantes, que influenciarão o Futuro - escolhas de Pares, Vocacionais e de uma futura Profissão. Neste trajeto, poderão surgir situações que requerem uma especial atenção e apoio, tais como as seguintes apresentadas:

- Dificuldades de Socialização; 

- Bullying Escolar; 

- Bullying Cibernético; 

- Bullying Homofóbico; 

- Anorexia; 

- Bulimia; 

- Dificuldades de Concentração; 

- Mutilação Corporal; 

- Consumo de Substâncias Psicoativas; 

- Orientação Sexual; 

- Orientação Escolar e Profissional.


Preços sob Consulta - peça informações através dos seguintes contactos:

📞 

96 64 23 771  

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carlaxavierster@gmail.com

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Orientação Escolar/Profissional 

Reorientação de Carreira



"- Com que profissão me identifico mais? 

- Quais os cursos existentes?
- Terei conhecimento de todos? 
- Como ter a certeza que aquele curso que me parece ser o mais acertado, é realmente aquele que vai marcar e realizar a minha vida profissional?! 
- E quando parece que já não tenho certeza alguma, mas um imenso emaranhado de dúvidas sem resposta?!"


- Eis algumas questões comuns e naturais que se colocam aos adolescentes na hora da decisão vocacional.

Nós podemos ajudar-te neste processo, através de uma sequência de etapas personalizadas, dando tempo ao tempo para amadurecer os interesses, informações, escolhas...


PROCESSO PERSONALIZADO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL


- 9º. Ano, 12º. Ano de Escolaridade, em qualquer Fase do Percurso Profissional...


UM PROCESSO DE CONSCIÊNCIA DO EU e de DECISÃO DE PERCURSO DE VIDA



1ª. Sessão
(1 hora)


_ Anamnese - Compreender o processo vocacional (pedido; interesses, motivações, informação dos cursos) à luz da História de Vida da pessoa e do seu Sistema Familiar/Profissional.


2ª. Sessão
(2 horas)


_ Aplicação de Instrumentos de Avaliação das Aptidões, Motivações e de Perfil de Personalidade. 



3ª. Sessão
(1 hora)


_ Relatório - apresentação escrita dos resultados da Avaliação.


_ Apoio Informativo - disponibilizado em função do perfil vocacional.



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Apoio Psicológico Online 


Se procura apoio psicológico e não possui tempo para se deslocar a um consultório, vive longe dos grandes centros ou é emigrante e gostaria de ser atendido por um psicólogo português, o APOIO PSICOLÓGICO ONLINE poderá ser uma solução para si.


- Como se realiza o apoio psicológico online?


Poderá realizar-se através de Skype, de chat (facebook) ou e-mail.


Sabia que atualmente o apoio psicológico online é cada vez mais procurado?


Como psicóloga clínica considero que o processo terapêutico é acima de tudo um processo relacional, de disponibilidade e interesse por parte do terapeuta face a outra pessoa (paciente), no sentido de o guiar e orientar num caminho de descoberta e de superação de diversos sintomas, que urgem ser compreendidos, resignificados e transformados pela ação do paciente.


Essa relação poderá ser estabelecida com a mesma qualidade em vários enquadramentos - presencial e online.


Cada vez mais existem pessoas a optarem por um atendimento psicológico online, existindo diversas razões que levam a tal, tais como:


- o viverem longe de centros geográficos onde estão concentrados as várias especialidades clínicas;


- o viverem fora do país, e preferirem serem acompanhadas por um psicólogo português;


- o fator tempo/economia de gastos;


- o facto da pessoa sentir-se mais à vontade e menos exposta nesta modalidade;


- entre outras razões muito particulares e específicas a cada pessoa...


O atendimento psicológico online é pautado pela confidencialidade, tal como o atendimento presencial; este não pretende ser substitutivo do atendimento psicológico em presença.


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Artigos, Pensamentos, Reflexões, Poesia ...


Revista Progredir - Maio de 2018 - "Como vive o seu momento presente" 


(Artigo sobre Atenção Plena ou Mindfulness)


Como vive o seu momento presente?

1/5/2018


Atenção plena significa a consciência que atingimos quando conseguimos centrarmo-nos plenamente sobre o momento presente e sem julgamento. A atenção plena é pois a capacidade de observação do que nos rodeia, mas acima de tudo, do que emerge na nossa mente, sem crítica. Trata-se de nos compreendermos e aceitarmo-nos tal como somos sem censura.


A atenção plena permite-nos então compreender os nossos padrões de pensamento negativos antes destes se projetarem como uma espiral negativa, progressivamente nefasta para a nossa saúde psicossomática (equilíbrio mente-corpo).
Os padrões de pensamento são muitas vezes vividos como se fossem o único espelho de nós mesmos, uma realidade inquestionável, um mito pessoal, constituído pelas crenças que construímos ao longo da nossa história de vida sobre nós próprios.


O ser humano tende a acreditar de uma forma mais ou menos inquestionável no seu próprio pensamento, mas importa compreender que não somos o que pensamos.


Por vezes, estamos tão focados nos pensamentos negativos que não damos conta do impacto desfavorável que estes têm na nossa vida, no estado de "cegueira" mental em que nos mantêm e no quanto estes podem constituir um obstáculo na realização das nossas potencialidades e objetivos de vida.


Quantos de nós não damos conta de nos encontrarmos presos ao passado, ruminando em experiências já vividas, culpabilizando-nos do que não fizemos, esquecendo e desvalorizando as metas que alcançámos?! Ou, fixos em inquietações antecipadas? Numa espécie de vaivém, que nos faz oscilar entre passado e futuro, quase anulando o presente!


Quando o pensamento está preenchido por boas memórias, motivação, expetativa, seguir o pensamento poderá tornar-se em algo construtivo, no entanto, quando o pensamento encontra-se dominado por medos, angústias, ansiedade e conflitos internos demasiado inquietantes e invasores, e tendemos a aceitar as nossas fantasias como a única versão da realidade, quase ou sem questionamento, o potencial para a ação e realização poderá ficar suspenso no espaço e no tempo, bloqueado ou cercado de insegurança.


Atenção plena ou consciência plena reenvia também para um método de treino mental, comumente conhecido e traduzido por Mindfulness, que se baseia em técnicas de meditação, que se podem desenvolver, quer de forma informal, quer de forma formal.


A prática de Mindfulness centra-se na autorregulação da atenção para a experiência presente, mantendo-se uma atitude de abertura, aceitação, tolerância e curiosidade face aos fenómenos que caraterizam a mente consciente, a sua ação e o corpo.


O conceito de atenção plena (meditação) remonta à tradição Budista Religiosa, tendo evoluído para uma perspetiva médico-psicoterapêutica já pelo menos desde o séc. VIII, mas somente no séc. XX, concretamente nos anos 60, esta ganhou força e divulgação novamente.


Nos últimos anos, muitos autores e investigadores têm procurado um referencial teórico-científico sólido para a meditação, destacando-se o trabalho do médico americano Jon Kabat-Zinn (fundador e diretor da "Clínica de Redução de Stress" e do "Centro de Atenção Plena", da Universidade de Massachusetts), possibilitando assim a aplicação terapêutica da meditação a um público mais diversificado e vasto.


Com a aplicação terapêutica da meditação, inicialmente verificaram-se resultados satisfatórios em casos de dor crónica, sintomas ansiosos, depressivos e comportamento suicida recorrente, sendo que atualmente a aplicação da meditação se estendeu à generalidade dos quadros clínicos, desde fobias, bulimia, adição às drogas até à esquizofrenia.


Alguns autores da linha do modelo de Terapia Cognitivo-Comportamental, com destaque para Mark Williams (professor de psicologia em Oxford), com a evidência das vantagens da meditação na mente, criaram a Terapia Cognitiva baseada em Mindfulness (MBCT), a qual procura, entre vários aspetos de intervenção, que as pessoas em estados depressivos profundos (como depressão major) tomem consciência, aceitem os seus pensamentos e sentimentos como algo que faz parte da experiência do ser humano, aprendendo através da observação aberta, a serem mais recetivos e menos reativos aos mesmos.


Desse modo, pretende-se interromper os processos automáticos que envolvem culpa, julgamento, questionamento, ruminação e que mantêm as pessoas vulneráveis a novos episódios depressivos.


Atualmente, para além da Terapia Cognitiva, são cada vez mais os modelos da psicologia clínica que aplicam as técnicas de Mundfullness numa lógica integrativa e como um complemento à autocompreensão pelo paciente.


Para além da aplicabilidade clínica da meditação, esta está ao alcance de todos nós no dia-a-dia, seja durante uma refeição, no trabalho, ou nos transportes públicos, através do foco nas atividades exercidas a cada momento e da respiração consciente.


O processo de respiração permite-nos focar no aqui e agora, constituindo uma âncora para a atenção.


Fica a proposta de nos focarmos no momento presente através da atenção plena/Mindfulness, procurando aceitarmo-nos tal como somos, não para perpetuar padrões disfuncionais de ser e atuar, mas para nos compreendermos em profundidade e mudar formas de pensar e agir.  


Revista Exklusiva - Junho/Julho de 2018  


Artigo sobre o meu percurso profissional enquanto psicóloga clínica, as áreas de intervenção e locais onde desenvolvo o meu trabalho.


(Exklusiva - Revista nas áreas da Responsabilidade Social, Empreendedorismo e Saúde)


Entrevista Revista Exklusiva


Carla Xavier


1 - Há quanto tempo descobriu que a sua vocação profissional passava pela Psicologia?


Quando tinha cerca de quinze anos senti que estava no momento de me decidir face ao que seria o meu futuro profissional de uma forma mais concreta, o mais importante seria uma área que me ajudasse a compreender-me internamente e a compreender os outros, pois havia muitos aspetos da mente que não eram de todo inteligíveis para mim, especificamente naquela idade, uma fase da vida bastante marcada pelos porquês.


2 - Que formação realizou para se tornar psicóloga clínica e da saúde?


Fiz licenciatura em Psicologia Clínica e mestrado Pré-Bolonha em Psicopatologia e Psicologia Clínica no ISPA. Como cedo compreendi que para ser psicólogo é necessário termos a nossa mente minimamente resolvida, então decidi fazer o meu próprio processo psicoterapêutico, numa linha psicodinâmica, modelo com o qual mais me identifico, tenho sido um processo de vários anos e muito estruturante.


3 - Dada a experiência obtida ao longo dos anos, também foi formadora. Quais foram os grandes desafios que enfrentou?


Os grandes desafios prendem-se com o motivar as pessoas para o processo de aprendizagem. Constatei que a aprendizagem é acima de tudo um processo de relação, de empatia mútua, que requer a compreensão das circunstâncias de vida e necessidades pessoais/profissionais do outro, de diferenciação pedagógica, de adequação constante de metodologias inovadoras e estimulantes, processo essencial para que os formandos sintam motivação e disponibilidade interna para investir na formação.


4 - Com que frequência dava formação e que tipo de "ensinamentos" prestou?


Tenho desenvolvido formação na área comportamental (liderança, gestão de equipas, gestão de conflitos, gestão de stress, gestão de tempo, coaching ..), pedagogia, saúde mental, psicogerontologia, animação e estudos de mercado/marketing.


5 - Gosta mais da parte da formação ou da parte clínica propriamente dita?


São áreas diferentes e ambas bastante relevantes para mim, com as quais me identifico, no entanto, há uma fase da vida em que compreendemos que nem tudo é conciliável fazer com o mesmo grau de investimento, temos de fazer escolhas e decidi optar pela área clinica, pois penso que é nesta área que mais me reconheço e posso ser uma mais-valia para o outro, pretendendo inclusive continuar a desenvolver ações de formação na área da saúde mental.


6 - Foi formadora durante quanto tempo?


Sou formadora há cerca de vinte anos.


7 - Neste momento, está mais centrada na vertente clínica e da saúde. Atualmente, as pessoas podem recorrer às suas consultas em que locais do país?


Atualmente, trabalho em quatro espaços, em Lisboa, Sacavém, Alverca e Carregado, digamos que Lisboa e grande Lisboa zona Norte.


8 - Presta acompanhamento psicológico a crianças, adolescentes e adultos? Quais são as situações clínicas mais frequentes?


Nos adultos são os casos de depressão, de ansiedade generalizada, de fobias, ataques de pânico, registos obsessivo-compulsivos, e quadros borderline, alguns com algum risco suicida. Nos adolescentes, surgem os pedidos de orientação escolar/profissional, questões associadas à imagem corporal, ao desenvolvimento sexual e afetivo, e quadros depressivos significativos, tais como comportamentos de automutilação. Em relação às crianças, existe atualmente uma certa inquietação dos pais que se expressa muitas vezes nos filhos por quadros depressivos e ansiosos, que levam a um trabalho conjunto entre família-criança-psicólogo.


9 - A ajuda prestada varia conforme o diagnóstico efetuado a cada caso?


Sim, cada caso tem o seu diagnóstico, no entanto, não nos devemos fixar neste, este reenvia para determinadossintomas, os quais constituem uma dimensão mais visível ao olhar do outro. O importante é compreender o que está por detrás dos sintomas, o que estes refletem acerca da mente da pessoa, a sua dimensão simbólica.


10 - Quais são as áreas da Psicologia Clínica e da Saúde sob as quais atua?


A minha intervenção é abrangente, reenvia para a área da psicopatologia (perturbações mentais) independentemente da fase de vida, no entanto, cada vez mais as pessoas procuram apoio por razões circunstanciais de vida, como por exemplo, em situações de divórcio, conflito laboral, exaustão profissional, perda de alguém afetivamente significativo, entre outras.


11 - Habitualmente, as consultas duram quanto tempo? Basta apenas uma consulta ou perante o caso são necessárias várias sessões?


As consultas duram cerca de 50 minutos. Na primeira sessão procura-se compreender o objetivo do paciente ao procurar apoio psicológico e todas as vivências que este nos traz de forma mais ou menos espontânea. A partir daí é viável fazer uma análise da possível necessidade de acompanhamento psicológico, raramente o processo fica por uma única sessão e nem sempre é viável estimar um número de sessões, é um processo em que o paciente e o psicólogo conforme a evolução vão dando conta da necessidade de mais ou menos sessões.


12 - Segundo a sua experiência, as pessoas apenas procuram ajuda quando já se encontram num ponto complicado? Na sua opinião, as pessoas preocupam-se mais com o exterior do que com o interior?


As pessoas nem sempre dão importância aos sintomas psicológicos, tendo receio de os abordar a um médico ou terapeuta, pois ainda existe o estigma de se poder ser considerado "fraco". Estão ainda pouco informadas, o que faz com que muitas vezes quando procuram apoio já vivam com os sintomas há anos ou estejam a seguir uma prescrição medicamentosa de longa duração, que por si só, raramente é eficaz. Nas sociedades atuais altamente tecnologizadas, sobressai a preocupação excessiva com a imagem, com o ter ou parecer, num registo algo narcisista, mais virado para fora para não ver "o que vai dentro", sendo emergente um certo voltar às origens, não por nenhum ímpeto nostálgico, mas porque se corre sérios riscos de afastamento relacional.


13 - Fazer terapia não é um ato de fraqueza nem loucura, mas uma demonstração de coragem, lucidez, força e determinação para mudar. Quer comentar?


É um processo que implica debruçarmos sobre nós mesmos, com tudo o que isso tem de desafiante e de angustiante, é um processo de crescimento, mas não desprovido de dor, tem altos e baixos. É preciso estar preparado para "olhar" para o que dói, só assim poderemos ficar mais libertos do passado e conscientes de nós mesmos, conseguindo mobilizar recursos para a mudança.


14 - A curto e médio prazo admite vir a possuir um consultório apenas seu, sob a sua marca Carla Xavier? Faz parte dos desafios traçados para o futuro?


Sim, é um objetivo a médio prazo, um espaço edificado a pensar no diagnóstico, na psicoterapia, na avaliação psicológica, cognitiva e neuropsicológica, na orientação escolar/profissional, reorientação de carreira e gestão de stress, com uma abordagem psicodinâmica, e ao mesmo tempo com uma perspetiva integradora, com recurso a técnicas de relaxamento, pois vivemos numa sociedade geradora de distress (stress negativo).




Revista Exklusiva - Março/Abril de 2019


"Convido-vos a ler um artigo de opinião sobre sinais de alerta a ter em atenção na adolescência, contributo meu para a revista Exklusiva de Março/Abril de 2019. Boa leitura! 🙂❤️


Adolescência - sinais de alerta a ter em conta
Carla Xavier,


Psicóloga Clínica e da Saúde pela OPP


Viver é um desafio, seja qual for a fase em que estejamos do ciclo de vida.


Ser adolescente, para além das transformações próprias e universais desta fase, como as mudanças biológicas, a estruturação de uma identidade definitiva, o assumir de papéis, a autonomização face às figuras parentais, pressupõe também a vivência e integração saudável em termos culturais e sociais, tendo em conta o tempo histórico, a atualidade.
Em todas as épocas existem aspetos que preocupam os adultos face à forma como se vive a adolescência e os riscos associados.


Uma das preocupações atuais prende-se com a ligação omnipresente e dependente que os adolescentes têm face às tecnologias, aos dipositivos móveis, às redes sociais, aos jogos de computador, e se as experiências daí resultantes possuem um potencial significativo de aprendizagem e de descoberta, quando utilizadas em excesso constituem uma séria preocupação para o desenvolvimento psicológico, neurológico, cognitivo e social.


Vejamos, as crianças desde que nascem necessitam de todo um conjunto de experiências interativas, afetivas e sociais, as tecnologias quando inseridas muito precocemente e em excesso podem retirar a capacidade de interagir, de comunicar direta e espontaneamente, de olhar "olhos nos olhos", de sorrir, de expressar e descodificar emoções. Havendo excesso de "ecrã" dá-se uma maior tendência para a impulsividade, para a intolerância à frustração, pois nos ecrãs facilmente tudo atrai, para depois cansar e se esgotar facilmente, pois estamos perante uma enorme panóplia de possibilidades de exploração.


Quando a dependência online por parte dos adolescentes é elevada frequentemente se entra em registos de isolamento, comportamentos agressivos e mesmo violentos, desligamento da realidade, falta de empatia e de altruísmo (o contacto regular e intensivo com videojogos violentos contribui para a banalização da violência) e uma maior tendência para estados depressivos.


Outro aspeto a ter em conta, prende-se com a inadequação dos conteúdos explorados pelos adolescentes no Ciberespaço, reenviando para a importância da Cibersegurança e para a importância dos pais estarem atentos às explorações dos filhos (temáticas - violência humana, animal, mensagens racistas, automutilação, formas de consumar suicídio, drogas).


É fundamental os pais estarem atentos às formas de comunicação dos filhos, pois a Internet tem todo um potencial que deverá ser aproveitado, e não apenas criticado, permite aos adolescentes estabelecerem relações, tem é de ser doseado o tempo para estarem virtualmente, o tipo de consumo que fazem, e o tempo para estarem presencialmente com os outros, e este equilíbrio deve ser feito desde criança pelos pais.


Alguns adolescentes ficam muito isolados no universo digital, tendo o ecrã uma atração peculiar, porque neste universo podemos ser quem se quer ser, independentemente de quem se é ou se idealiza ser, prima-se por mostrar fotos de experiências, mas há menos espaço para o encontro direto, menos capacidade para estabelecer intimidade com o outro e infelizmente, o espaço digital, é também palco para o bullying, para o assédio psicológico e sexual, e quanto mais o adolescente se isola neste universo, mais vulnerável fica a este tipo de abordagens.


Outro aspeto relevante, é o estado de desmotivação de uma significativa parte dos adolescentes portugueses face aos estudos. Temos ainda um sistema de ensino "pesado", pouco flexível, com currículos muito exigentes, matérias pouco estimulantes e uma avaliação exigente e geradora de muito stresse. 


Os estudantes estão sobrecarregados de atividades, importa criar tempo para atividades mais espontâneas. Por outro lado, existe uma certa pressão para altos resultados e carreiras excelentes por parte dos pais, que constituem fatores acrescidos de stresse.


Para terminar, assistimos a uma geração de adolescentes com bastante acesso à informação, mas com pouca capacidade de integração da mesma por si mesmos; exemplo disso mesmo, entre vários aspetos, é a taxa elevada de gravidez na adolescência e a precária perceção do que constitui maus tratos, quer psicológicos, quer físicos no seio das relações de namoro, indicadores de que é necessário estarmos atentos e operantes face ao comportamento dos adolescentes.


Link para o artigo -https://www.facebook.com/discursopadrao/photos/a.135758216772826/886973781651262/?type=3&theater


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© 2019 - Carla Xavier, Psicologia Clínica. Av. Forças Armadas, nº. 4, 2 B, 1600-082- Lisboa.
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